Capturas Repetidas
“…the markings, and spot patterns on a bass are like a fingerprint, in that they never change there shape or arrangement, throughout a bass' life..” Chris Wolfgram.
Efectivamente, há quase uma década, regozijando-me com o balanço de uma época de pesca, reparei que no meu álbum fotográfico apareciam peixes com marcas semelhantes. Intrigado, rapidamente apercebi-me que esses peixes não eram só semelhantes, eram idênticos, eram os mesmos e tinha conseguido engana-los várias vezes. Não restavam quaisquer dúvidas e era nos padrões laterais das escamas mais escuras que residia a possibilidade de diferenciar cada exemplar. Cada peixe é único!
Esse pormenor foi para mim uma autêntica revolução na minha forma de pescar. Era a evidência da importância do captura e solta, indispensável atendendo à baixíssima adesão por parte dos pescadores, indispensável para quem procura grandes peixes, indispensável na manutenção das população de achigãs no contexto da pesca actual. Permitindo de certa forma perceber a dinâmica de populações, atendendo às migrações, épocas, relação com o factor alimento, padrões comportamentais, crescimento, relação com a estrutura e cobertura, entre outros. Permitindo fomentar uma preparação mental num esforço por perceber os achigãs no seu todo numa tentativa por capturar mais e maiores peixes.
“…the markings, and spot patterns on a bass are like a fingerprint, in that they never change there shape or arrangement, throughout a bass' life..” Chris Wolfgram.
Efectivamente, há quase uma década, regozijando-me com o balanço de uma época de pesca, reparei que no meu álbum fotográfico apareciam peixes com marcas semelhantes. Intrigado, rapidamente apercebi-me que esses peixes não eram só semelhantes, eram idênticos, eram os mesmos e tinha conseguido engana-los várias vezes. Não restavam quaisquer dúvidas e era nos padrões laterais das escamas mais escuras que residia a possibilidade de diferenciar cada exemplar. Cada peixe é único!
Esse pormenor foi para mim uma autêntica revolução na minha forma de pescar. Era a evidência da importância do captura e solta, indispensável atendendo à baixíssima adesão por parte dos pescadores, indispensável para quem procura grandes peixes, indispensável na manutenção das população de achigãs no contexto da pesca actual. Permitindo de certa forma perceber a dinâmica de populações, atendendo às migrações, épocas, relação com o factor alimento, padrões comportamentais, crescimento, relação com a estrutura e cobertura, entre outros. Permitindo fomentar uma preparação mental num esforço por perceber os achigãs no seu todo numa tentativa por capturar mais e maiores peixes.
Um novo universo abriu-se. Um novo mundo de oportunidades em que o sacrifício de qualquer peixe, qualquer que fosse o tamanho seria uma perda irreparável tendo em conta futuras saídas de pesca.
Anos mais tarde vim a encontrar essas duas singelas linhas com as quais dou início à mensagem, através das quais tudo se poderia resumir.
Anos mais tarde vim a encontrar essas duas singelas linhas com as quais dou início à mensagem, através das quais tudo se poderia resumir.
As fotos correspondem ao mesmo peixe capturado com uma diferença de 22 meses. Reparem como o peixe cresceu (compare a minha mão em relação à sua cabeça), teve um acréscimo de 1,11kg! Confiram como o padrão longitudinal é idêntico!
Na actualidade, cerca de 30% das minhas grandes capturas são comprovadamente peixes que já capturei no passado, tendo já capturado alguns até 5 vezes. Considerando o facto desses terem tido a possibilidade de procriar, e, ainda sabendo que só um estudo genético poderia confirmar tal afirmação, acredito não me enganar muito se disser que, provavelmente, muito mais de 50% dos peixes que actualmente capturo se deve ao facto de praticar 100% captura e solta.
Phil.
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